domingo, 16 de março de 2014

Tento.

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Estamos tontos
Não vemos o que respiramos
Nem o que sentimos
Me disseram ontem
Que o que pára a onda
É a areia
O que é a minha areia?
O que pára a minha onda?
Estamos cegos
Ausentes de sensações
E eu, o que cabe a mim?
Não posso querer crer
Não posso crer
Em mais uma molécula
Em mais nada
Se é amor
Se é só o vento
Se é minha areia
Ou as sombras da caverna
Não posso mais
E vou, para bem longe
Voltar para mim.

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