Ana, o céu e o mar... É hora. Porque é hora de sentir. É hora de ser e estar. Senhoras, senhores. Tal como foi dito, senhoras, senhores, a mão no chão? Ponham a mão... No coração. Tão difícil quanto a realidade diária, é ver a poesia simples de tudo o que há no dia-a-dia, como um prato de arroz e feijão. Ora, pois, o que é mais sentimental? Ana e o mar, carregados de sentimentos que superam todo o infinito. Pois, ora, o que se sabe fazer? Os olhos se enchem de explosões e todos os sentimentos se misturam nas vontades, nos desejos, nos anseios, numa verdadeira descarga elétrica. Não há o mas, o embora, o porém, nem o no entanto. Não, não há. E por que não se apaixona, então, o mar pela lagoa? Apaixonado, ele, está por uma menina? Sim, apaixonado. Completamente apaixonado. Ao não se conter nessa infinita vontade de querer o tudo, apaixona-se. Todas as palavras, todos os sons e todas as imagens que se fazem numa grandiosa magia. O homem não é uma ilha. Não é um em um milhão. É uma ilha. É uma unidade. Como? ora, então como o faz, sendo os dois em seu tempo simultâneo? Em um aspecto, não é uma ilha isolada por ter o infinito grandioso dentro de si. Não é um em um milhão porque absorve um de cada um. É uma ilha, com todos os seus átomos, e todas as suas células. Cada um é um, com todos em um só. E eu? Eu sinto a falta. Como um próprio nome próprio. E por quê? Não, já se sabe o quanto que não há verdade que consiga empreender. Aqui tudo se quer, ora porém, ora [muito] embora fosse o amai-vos. E agora sim, no fim, exímio fim, belo e incerto. Todas as vidas. Tudo se quer. Tudo consiste [em si].
Viva em mim.
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Notas:
1. O Teatro Mágico
2 e 3. (...)
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