quinta-feira, 28 de agosto de 2008

MINGUANTE

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Poema escrito no dia 13 de junho de 2008, num dia de Lua Cheia.

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Como se pode tanto
Querer ver
Querer falar

As palavras
Surgem ao vento
E quando escrevo

Estupidamente
Humildemente
Desconhecidamente

Quando escrevo
É com você que me encontro

Os poemas de amor
(...)
E eles me ajudam
A sentir

Oh sim
Coincide
Sempre

É Lua Cheia
Cheia de encanto
Forte pelo Sol

E tão rápido
Tão fulgás
Como uma mosca

Oras
Já dizia Maiakovski
E que mosca me mordeu
Han?

E não
Não quereis
Mais
Ser assim
Não quereis, pois
Estar assim
Sinto-me bem
Por escrever

Sua imagem me surge
Vagamente
Num poema de amor
E, escrevendo
Encontro você

Não há rima
Não há norma
Somente sentimentos

Ora assombroso
Ora medroso
Ora envelhecido
Ora sedento

Ora pois
Que se quer
Compreender
O que se sente

E por que não?
Han?

O que se quer?
Quem se quer?

E escrevendo
Sinto-me a desenhar
Palavras de seu [...]
Palavras de meu coração

Meu bem
Me chame de rosa
Diga que sou pra sempre
E me ame

Meu amor
Aqui esteja
Como a Lua...
E o Sol.

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Um comentário:

Elisson Magalhães disse...

Belo e sensível!