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(...)
Eu vejo que aprendi
O quanto te ensinei
E é nos teus braços
que ele vai saber
Não há por que voltar
Não penso em te seguir
Não quero mais
a tua insensatez
O que fazes sem pensar
aprendeste do olhar
E das palavras
que eu guardei pra ti
Não penso em me vingar
Não sou assim
A tua insegurança
era por mim
Não basta o compromisso
Vale mais o coração
Já que não me entendes
não me julgues, não me tentes
O que sabes fazer agora
Veio tudo de nossas horas
Eu não minto,
eu não sou assim
Ninguém sabia
e ninguém viu
Que eu estava
a teu lado então
Sou fera, sou bicho,
sou anjo e sou mulher
Sou minha mãe e minha filha,
Minha irmã, minha menina
Mas sou minha, só minha
e não de quem quiser
Sou Deus,
tua deusa, meu amor
Alguma coisa aconteceu
Do ventre nasce um novo coração
(...)
(primeiro de julho, r. r.)
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